segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tremendo!

Adoro fotografia mas nestes momentos...

Vejam o email que recebi e sigam o link.

"El "suicidio" moral de la humanidad al olvidar la ética para pasar a la "estética"...
Que cada quien saque sus propias conclusiones de éste, que bien podría ser un documental muy representativo sobre aquello en lo que nos hemos convertido..."

http://video.bugun.com.tr/bugunPlayer.swf?file=dagilfilm.flv

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher. E ao lado de uma grande mulher?

Ora aí reside a grande questão.
Muitas são as teorias.
Porque assustam os homens. São demasiado independentes. São donas do seu próprio nariz.
Se ganham mais do que ele pior ainda.
É que a maioria das grandes mulheres não tem um grande homem ao seu lado. Às vezes nem o homem têm.
Homens e mulheres deste meu país e não só ... Vamos lá a opinar.
Sempre quero saber quais as opiniões acerca deste assunto.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Olá e ... Adeus!

Esta é mais uma história simples, como todas as outras, ou talvez não ...
Ontem foi um dia bastante particular. Estive no enterro de uma pessoa que conheci há vários anos, deixei de ter contacto outros tantos e 4 dias após voltar a vê-lo ... vi-o pela última vez.
Quando comecei no mundo do voluntariado tive o prazer de o fazer num projecto fantástico intitulado "Porto Escondido" de Médicos do Mundo Portugal. Privei com centenas de pessoas "escondidas" da realidade de outras tantas.
Tive contacto com muitas que deixaram marcas bem profundas.
Mas a bem da verdade é que nós também deixamos marcas.
Foi o caso desta Pessoa Sem-Abrigo, que o foi mas desde há uns anos não era.
Foi dos primeiros com quem tive contacto e um "osso duro de roer". Estava já há muitos anos na rua e tinha problemas de saúde e consumo de álcool.
Por inúmeras vezes se tentou o início do processo de reinserção social, com várias recaídas. De pensões passou para um lar, mas o lar fechou por falta de condições. Do lar passou para a casa de uma pessoa que lá trabalhava e que o acolheu - a sua nova família.
Durante 5 anos não tive notícias dele a não ser um ex-colega que disse tê-lo visto na rua e que estava bem.
Há 7 dias atrás tive notícias através de um email. A sua nova família fez questão de dar conhecimento da sua situação à equipa com quem tive o prazer de trabalhar, dizendo que ele falava muito de nós.
Estava muito mal. Tinha um cancro em fase terminal e carecia de cuidados paliativos.
Fui vê-lo, com um colega da equipa que tinha integrado. Reconheceu-nos de imediato. Mesmo sem poder falar de modo perceptível deu para perceber que era o mesmo. Exactamente o mesmo, com o mesmo feitio peculiar.
A visita foi curta. O que víamos era complicado de gerir - acredito que para todas as partes.
Despedi-me dele com a sensação que o não voltaria a ver, porque ...
Há dois dias recebi a notícia que morreu. Ontem fui ao funeral.
Um misto de sentimentos. Satisfação porque verifiquei que os últimos anos dele foram muito ricos e ganhou mesmo uma nova FAMÍLIA onde era amado e respeitado.
Tristeza pela família, por ele, por tudo.
Do contacto com os familiares ficaram-me três coisas:
- os seus rostos tristes
- dizerem que ele falava muito de uma Isabel ...
- ter a honra de no final dizer a um deles: Obrigada por terem sido uma família para ela.
Fica a lembrança ...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Frase do dia

"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return." (Moulin Rouge)

Simples e ao mesmo tempo complexa.
Verdadeira.
Cheia de significado.

domingo, 19 de setembro de 2010

A Cabana

"A cabana" é um livro de Wm Paul Young que recomendo vivamente.
Interessante, envolvente e com inúmeras pérolas:

"Viver sem ser amado é como cortar as asas de um pássaro e retirar-lhe a capacidade de voar."

"Os relacionamentos verdadeiros são marcados pela aceitação, mesmo quando as suas escolhas não são úteis nem saudáveis."

"O amor verdadeiro nunca é forçado."

"As emoções são as cores da alma. São espectaculares e incríveis. Quando não sentes, o mundo fica opaco e sem cor."

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Associação Shelter Box Portugal

No espaço de 6 horas tive dois sentimentos perfeitamente opostos em relação à Shelter Box Portugal.
O primeiro foi de pura alegria por ver o nosso país envolvido nesta nobre causa.
O segundo foi de, no mínimo, consternação ao ler comentários a esta novidade num site que supostamente revela a verdade. Ainda copiei o link para aqui colocar, mas nem é digno de tal referência - já foi lido vezes de mais.

A Shelter Box não e um produto que está à venda para qualquer um adquirir e ter em casa em caso de emergência.
A Shelter Box não tem artigos fúteis.

Agradecia imenso que quem escreve sobre assuntos tão sérios como este, pelo menos, se digne a fazer uma breve pesquisa acerca dos mesmos.
Uma "visita relâmpago" ao site http://www.shelterbox.org/ já permite saber muito sobre a verdadeira verdade - passo o pleonasmo.

Eu já privei de perto com a Shelter Box e, infelizmente, tive de usar alguns dos seus artigos. Ou antes, felizmente. Porque felizmente existia a Shelter Box.
O hospital onde trabalhei quando estive no Haiti era constituído só por tendas da Shelter Box.
Contactei de perto com pessoal da Shelter Box International e eu própria tive de lhes solicitar mais tendas para uma nova clínica que estávamos a montar.
Vi acampamentos repletos de tendas da Shelter Box.
Vi crianças felizes por poderem pintar com os lápis que a Shelter Box tinha.

Depressa me tornei fã desta Organização e estava "mortinha" que viesse para Portugal para poder ajudar. Assim o farei, quando conseguir o seu contacto e se me for possível geográficamente.

Olhem que é muito raro eu fazer referência a Organizações desta forma. Mas a esta eu tiro todos os meus chapéus!
Seja bem-vinda a Portugal e Obrigada a quem a trouxe.

Porque não digo mais acerca da utilidade da Shelter Box e como funciona a organização? Para que leiam por vocês mesmos o que vão encontrar no seu site.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Distância

"a distância ... só traz o enrequecimento que, doutra maneira, não possuiria. As pessoas vêm e vão, entram e saem das nossas vidas, quase como as personagens de um livro que gostamos muito. Quando finalmente o fechamos, as personagens contaram a sua história e procuramos outro livro, recheado de novas personagens e aventuras. Então damos connosco a concentrarmo-nos nas novas personagens e não nas do passado."


SPARKS, Nicholas - "Corações em silêncio"
http://olhares.aeiou.pt/manhas_de_gelo_foto3825515.html

domingo, 11 de julho de 2010

Amor raro

"A língua espanhola é a mais honesta em relação às noções convencionais de amor: te quiero tem dois significados: "quero-te" e "amo-te". A outra expressão empregue para dizer "amo-te", te amo, que não contém esta ambiguidade, raramente é usada - talvez porque o verdadeiro amor é igualmente raro."

TOLLE, Eckhart - "Um mundo novo. Despertar para a essência da vida"

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Instantes

"Se pudesse viver de novo a minha vida,
Tentava dar mais erros da próxima vez,
Não tentava ser tão perfeito,
Relaxava mais.
Seria mais tolo do que fui.
Na verdade, levava muito pouca coisa a sério.
Seria menos higiénico.
Corria mais riscos,
Viajava mais,
Contemplava mais entardeceres,
Escalava mais montanhas, nadava em mais rios.
Ia a muitos outros lugares onde nunca fui,
Comia mais gelados e menos favas,
Teria mais problemas reais e menos imaginários.

Fui daquelas pessoas que viveu sensata e
Plenamente, cada minuto da sua vida;
É claro que tive momentos de alegria.

Mas, se pudesse voltar atrás, tentava
Viver apenas os momentos bons.

Porque, se não sabem, é deles que a vida se faz;
De momentos apenas; Não percam o agora.

Eu fui daqueles que jamais
Ia a lado algum sem um termómetro,
Uma botija de água quente,
Um chapéu-de-chuva e um pára-quedas;
Se pudesse voltar a viver, viajava mais leve.

Se pudesse voltar a viver,
Começava a andar descalço no começo da Primavera
E andaria descalço até ao fim do Outono.
Dava mais voltas de carrossel,
Contemplava mais madrugadas,
E brincava com mais crianças,
Se tivesse uma vida à minha frente, outra vez.

mas já viram que tenho 85 anos
E sei que estou a morrer."

Jorge Luis Borges, 1899-1986

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mensagem de email

Hoje recebi mais um daqueles emails mágicos. Quando se lê o assunto queremos apagar mas por alguma razão não o fazemos. E ainda bem. Soube a cereja no topo do bolo. Mesmo o que estava a precisar nestes minutitos.
Aqui  vai para partilhar:
"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e o bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - diz o aprendiz.
O Mestre seguiu e pediu ao jovem que pegasse noutra mão cheia de sal e a levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem atirou o sal no lago.
Então o Mestre disse:
- Bebe um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom. - disse o rapaz.
- Sentes o gosto a sal? - perguntou o Mestre.
- Não! - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou nas suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor a única coisa que deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está à volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras é deixar de ser copo para tornar-se num lago!"

Fiquem bem. Eu fiquei!

domingo, 18 de abril de 2010

sábado, 3 de abril de 2010

Palavras geniais

"A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafón

"O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de lotaria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é visitas ao domicílio. É preciso ir atrás dele." pág. 241

domingo, 21 de março de 2010

Apontamentos (from Haiti)


Haiti é um país em total caos.
Depois do terramoto a maior parte das infra-estruturas ficaram destruídas e a desorganização impera.
Positivamente fica-se surpreendido quando nos apercebemos que o governo haitiano, em conjunto com a OMS, OCHA e UNICEF está de novo a tomar conta da situação.
Depressa activaram o Plano Nacional de Vacinação, querendo chegar aos 1.400.000 haitianos. Para isso, contam com a colaboração das ONG’s e das estruturas locais ainda existentes. Contam também com os profissionais de saúde que ficaram desempregados bem como com os alunos de medicina e de enfermagem.
A mobilização está a ser global. Até circulam carros na rua a anunciar a vacinação.
As ruas estão apinhadas de entulho. O trânsito é caótico. Está tudo desordenado e o que mais se estranha é que as pessoas passam pelas ruínas como se fosse um obstáculo normal. A vida continua!
Existem vendedores ambulantes a “literalmente” explorarem os seus conterrâneos. Os preços são elevados. É óbvio que quando vêm algum estrangeiro levam mais caro. Os supermercados têm preços elevados. Os valores são apresentados em gourge ou dólares haitianos. E a conversão para dólares americanos varia com o local.
Passam a toda a hora helicópteros e aviões. Já quase não damos conta deles, não fosse o barulho que fazem e que incomoda quando estamos a falar ou a ouvir alguém.
A vida volta ao “normal”. Bancos a abrirem. A Digicel (companhia de telefones) a funcionar. Os postos de telefone são uma bancada com um assistente e um telefone, protegidos por guarda-sol.
Os cabeleireiros/barbeiros abriram e há muita roupa/calçado à venda na rua.
Ainda há muita gente a passar fome. Existem vários campos que ainda não tiveram acesso à alimentação e agora consta que acabarão com a distribuição brevemente...
Sabemos que existem poucos rios – mesmo nenhuns. Por isso, de onde vem a água? A electricidade é por geradores mas e a água?
Como é que as pessoas vão sobreviver? Como vão aguentar sem o país entrar em colapso? Realmente não se sabe. Que muitos mais irão morrer neste pós-terramoto é certo. Seja por septicemia, seja por falta de alimentação.
Os bens de primeira necessidade são realmente para quem tem algum dinheiro.
Como se arranja dinheiro? Pede-se, trabalha-se nos locais que já retomaram a sua actividade – nomeadamente as fábricas e trabalha-se para as ONG’s. 
Em segundo lugar está a saúde e a educação.
Já existem autocarros-escola a serem preparados para dar aulas mas ainda estão nos grandes parques.
Os hospitais já retomaram as suas actividades – na sua maioria; mas sem infra-estruturas. São apenas tendas. Mas já existe a maioria das especialidades – até diálise já há!
Os órfãos. Não é fácil para as crianças nem para quem lida com eles. Todos os dias contactamos com mais órfãos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Silêncio ensurdecedor (deafening silence)


Já alguma vez estiveram numa situação em que o silêncio pudesse ser ensurdecedor? Com certeza que sim. A imagem espelha um desses momentos.

Fomos chamados ao local porque, supostamente haveria gente ainda com vida, já tinha passado 1 mês desde o terramoto no Haiti.
Bem cedo nos dirigimos lá. As equipas iniciaram as buscas no local e 3 elementos ficaram à entrada (se é que restava alguma entrada) do local com o equipamento de apoio. Eu fui um deles.
Colocar em palavras aquilo que sentimos quando estamos à espera é complicado.
O silêncio impera. A humidade, o calor, o pó e o cheiro, acompanham-no.

Perdemos a equipa de vista mas sabemos que estão algures nos escombros à procura ...
Não se ouve nada - só o silêncio.
O cenário? Destruição completa. Ouvimos dizer que ainda estariam cerca de 27 pessoas debaixo dos escombros ... mortas.
Começam a chegar os familiares na esperança de alguma notícia, seja ela qual fôr.
Vêem-se dezenas de livros, folhas soltas, cadernos escolares espalhados pelos escombros.
Uma mulher agarra numas fotografias que encontrou no chão - serão de familiares seus? Nem me atrevo a aproximar.
Os colegas que vieram connosco estão no país desde o primeiro dia. Já viram de tudo. Os que ficaram comigo contaram histórias de arrepiar sobre casos de pessoas que tiveram de abandonar com vida debaixo dos escombros porque não tinham condições para as retirar; sobre casos de pessoas que tiveram de amputar para soltar dos escombros (ficando a incógnita se irão sobreviver às infecções) ...
Hora de partir. Partimos com a certeza que neste local, tal como em milhares de outros locais, existem corpos em decomposição, que as equipas não conseguem retirar.
Quando é que isso acontecerá e como? Boa pergunta.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Have you ever been in a situation where silence can be deafening?

I'm sure you have. The image reflects one of those moments.
We were called to the site because there were people presumably still alive. It had already past 1 month since the earthquake in Haiti.
Early on we went there. The teams began a search on site, 3 elements stood at the entrance (if there are any entries left) of the site with the equipment. I was one of them.
To put into words what we feel when we are waiting is complicated.
Silence reigns. Humidity, heat, dust and smell.
We lost sight of the team but we know they are somewhere in the rubble looking for ...
We don't hear anything - only silence.
The scenario? Complete destruction. We've heard that they would still be about 27 people under the debris ... dead.
The families hopes of some news, whatever they might be.
One sees dozens of books, sheets, school books scattered throughout the rubble.
A woman grabs some photographs found on the floor - her family? I dare not to approach.
Colleagues who came with us have been there since day one. They have seen it all. Those who were with me told chilling stories about cases of people who had to leave alive under the rubble because they were unable to remove them. Other cases of people who they had to amputate to loosen from the debris (unknowing if they will survive the infection) ...
Time to go. We start with the certainty that in this place, as thousands of other places, there are bodies decomposing in and that teams can not withdraw.
When will it happen and how? Good question.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Para lembrar

Irena Sendler

Uma senhora chamada Irena ...
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!)
Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para aa camaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada.

Vírgulas

Ora aí está o motivo pelo qual simplesmente não gosto que mudem as vírgulas que coloco nos meus textos. Enviaram-me por mail.

*Sobre a Vírgula**

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI**
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa.... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso, só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.*

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mulher

Alguém conhece o autor do texto que apresento a seguir?
O meu obrigada por ele...

"Ser Mulher...

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida,
é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora,
é estar antes do ontem e depois do amanhã,
é desconhecer a palavra recompensa
apesar dos seus atos.

Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas,
é correr atrás das nuvens num dia de sol
e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria
e muitas vezes sorrir com tristeza,
é cancelar sonhos em prol de terceiros,
é acreditar quando ninguém mais acredita,
é esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso triste
e uma lágrima falsa,
é ser enganada e sempre dar mais uma chance,
é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez,
é fazer mil papeis ao mesmo tempo,
é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.

Ser mulher é se perder em palavras
e depois perceber que se encontrou nelas,
é distribuir emoções que nem sempre são captadas.

Ser mulher é comprar, emprestar, alugar,
vender sentimentos, mas jamais dever,
é construir castelos na areia,
vê-los desmoronados pelas águas
e ainda assim amá-las.

Ser mulher é saber dar o perdão,
é tentar recuperar o irrecuperável,
é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu,
é doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor,
é saber a hora certa do fim,
é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e das decepções.

Ser mulher é ser mãe dos seus filhos
e dos filhos de outros e amá-los igualmente.

Ser mulher é ter confiança no amanhã
e aceitação pelo ontem,
é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos
e fincar a bandeira da conquista.

Ser mulher é entender as fases da lua
por ter suas próprias fases.

É ser "nova" quando o coração está a espera do amor,
ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor,
ser cheia quando ele já está transbordando de tanto amor
e minguante quando esse amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão,
é voltar no tempo todos os dias
e viver por poucos instantes coisas
que nunca ficaram esquecidas.

Ser mulher é cicatrizar feridas de outros
e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.

Ser mulher é ser princesa aos 20,
rainha aos 30, imperatriz aos 40
e especial a vida toda.

Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto,
água na seca e labaredas no mar.

Ser mulher é chorar calada as dores do mundo
e em apenas um segundo já estar sorrindo.

Ser mulher é subir degraus
e se os tiver que descer não precisar de ajuda,
é tropeçar, cair e voltar a andar.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce
e virar cinderela quando a noite chega.

Ser mulher é ter sido escolhida por Deus
para colocar no mundo os homens.

Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito,
é uma dádiva,
é ter dentro de si um tesouro escondido
e ainda assim dividi-lo com o mundo! "

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rebuçados

Quando se mostra um rebuçado a uma criança e não lhe damos - o que acontece? Chora.
Como todos temos uma criança dentro de nós...

Imaginem:
Um rebuçado magnífico. Aquele que sempre sonharam provar, mas nunca tivemos oportunidade de o fazer a não ser agora.
Dizemos a amigos e familiares que o vamos fazer. Que bom!
Contra algumas contrariedades vêm o rebuçado, cheiram, pegam nele e começam a desembrulhar o papel.
É lindo. Vermelho, brilhante e com um cheiro incrível.
O papel é divinal, dourado e com um pequeno laço vermelho de cada lado. E que bem que se tira. Não custa nada!
Começamos a abrir a boca e estamos quase a ... bolas. Tiram-nos o rebuçado da mão com um sopapo. Cai ao chão imundo.

O que fazer?

Imagem em: http://olhares.aeiou.pt/e_preciso_sentir_foto3426999.html

Rosa Lobato Faria

Soube mesmo agora.
Morreu Rosa Lobato Faria.

Romancista, actriz, MULHER. Uma mulher que me acompanhou desde a infância.
E que prazer ouvi-la falar. A calma, a educação, a dicção.

A minha sentida homenagem à MULHER Rosa Lobato Faria.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Exclusão também na Enfermagem

Ora aqui está um vídeo simples e eficaz.
Diz tudo o que penso sobre a situação actual da enfermagem.
Vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=nDbiCVddU-4

Haiti

O que é que se está a passar? Não percebo.
Percebo o porquê do desespero. Percebo o porquê dos saques e da violência.
Isso não significa que o aceite.

O que não percebo é a falta de coordenação. Onde está a logística? Onde está a organização?
Concentram as ajudas num aeroporto. Ajudas essas que não saem para o terreno. Não percebo.
Principalmente porque existem organizações e estruturas com anos de experiência em situações de emergência e catástrofe. Os protocolos estão lá, as guidelines também. E então???

O caos e a tensão seriam evitáveis. Organizem-se melhor por favor.
Se quiserem saber um pouco mais:
Fiquem bem.
NOTA: Atenção que esta minha avaliação resulta da informação que nos chega às nossas casas todos os dias pelos noticiários.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Homenagem a Nick Vujicic

Mais uma vez este Homem maravilhoso me maravilha (não passo o pleonasmo porque nenhum pleonasmo é demais neste caso).

Vejam o filme "The Butterfly Circus".

http://www.youtube.com/watch?v=9582NStUdqU
http://www.youtube.com/watch?v=BUBPX28_mAE

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Desistir?!


Pode significar: cancelar, interromper, renunciar, etc.
Mas porque lhe continuamos a dar uma conotação tão negativa?

Não vejo em nenhum dicionário a palavra desistir significar:
- não ter tentado, não ter lutado, não ter feito tudo por....

Hoje, mais uma vez, me chega ao ouvido: "não devias ter desistido".
Ora. Why not?
Se tudo fiz por ...
Se sempre lutei com tudo o que sou e fui ...
Se usei de todas as armas que possuía ...
Se gastei todas as minhas forças - literalmente.
Porque não parar? Ou antes, se preferirem, desistir.
Não foi chegada a altura de dizer um BASTA. Ou teremos de ser sempre Super-Heróis e aguentar com tudo?
Olhem que somos só humanos. Eu pelo menos sou :)
Tenho a certeza que dei sempre o meu melhor em cada altura de acordo com o julgamento que fiz no momento.

Não posso é parar/desistir de ser quem sou e de lutar pelos meus ideais.

"Tinhas apoios para continuar". Pois tinha. Isso é verdade. Mas para continuar? Quando já não tinha força? Não, já não valia a pena.
Gostaria mesmo de ter esses apoios AGORA para começar. Começar uma nova etapa.
Como é que se começa uma nova etapa? Com garra, força, motivação e muito, mas mesmo muito apoio. Isso sim. OBRIGADA, mais uma vez por me fazerem reflectir.

imagem de:António Manuel Pinto da Silva
http://olhares.aeiou.pt/caminhos_foto3314561.html



domingo, 3 de janeiro de 2010

Bom Ano 2010

Para começar o ano em força aqui vai uma frase que li recentemente num livro.

“ As pessoas vêm e vão, entram e saem das nossas vidas, quase como as personagens de um livro que gostamos muito. Quando finalmente o fechamos, as personagens contaram a sua história e procuramos outro livro, recheado de novas personagens e aventuras. Então damos connosco a concentrarmo-nos nas novas personagens e não nas do passado. “ Nicholas Sparks – Corações em Silêncio, pág. 120

Para reflectir neste novo livro "Ano 2010"

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social

http://jn.sapo.pt/paginainicial/sociedade/interior.aspx?content_id=1458142

Vejam o link.

O meu primeiro "vamos" (para quem leu o post anterior) vai no sentido de realçar a metodologia a ser empregue no recenseamento. Como será desenvolvida?
Atenderá todos os aspectos éticos (como diz o colega que não quer ser identificado)?

"O processo de recolha de dados engloba os que vivem e pernoitam ao relento ", irão fazer como há uns anos atrás, quando de um outro estudo realizado em que quem dormia debaixo de uma varanda ou dentro de um carro não contava para a estatística? Espero bem que não.

Saliento o mais importante.
Tenham em atenção a tipologia ETHOS pela FEANTSA (http://www.feantsa.org/). É uma Federação Europeia com imensos estudos e credibilidade e criou esta tipologia para que se perceba realmente a condição de sem-abrigo à luz de 4 grandes categorias conceptuais.

Será que SÓ irão realmente recensear quem vive e pernoita no relento? Não será esse recenseamente em si uma forma de EXCLUSÃO?
Esperemos que não.
Vamos estar atentos e ver como decorrerá este estudo.
Vamos.

2010 - Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social

Vamos acompanhar de perto este ano.
Vamos ver o que realmente vai ser feito.
Vamos estar atentos.

Vamos fazer alguma coisa.
Vamos arregaçar as mangas.
Vamos agir.
Vamos fazer aquilo que nos compete em prol desta luta.

Acima de tudo vamos salientar o nosso sentido crítico ( não o destrutivo).
Vamos ser capazes de distinguir o certo do errado.

Vamos ...
Vamos?